Câmeras de segurança flagraram a ação do criminoso que é um dos sócios do estabelecimento

Um crime bárbaro chocou a pequena cidade de Miraí neste final de semana. Um homem de 35 anos, proprietário de um bar muito conhecido no município, foi preso em flagrante após estuprar uma menina de 14 anos de idade.

As informações apontam que o fato aconteceu na noite de sexta-feira, dia 02 de dezembro. O crime aconteceu nas dependências do bar que o autor é um dos sócios, conforme revela o boletim de ocorrência. A própria adolescente contou à mãe o que aconteceu ao chegar em casa, em prantos, sentindo fortes dores nas partes íntimas e dizendo que queria se matar.

De acordo com os relatos, a garota chegou ao bar para fazer um lanche, após ter ingerido bebida alcoólica durante o dia em sua casa. Depois de lanchar o proprietário do estabelecimento à ofereceu água e o sofá do camarim para descansar, percebendo que a adolescente estava sob o efeito de bebida alcoólica. Ao chegar ao camarim, contou a vítima aos policiais, que começou a ser seduzida até que o autor a fez praticar sexo oral, contra a sua vontade. Depois, a levou para outro cômodo, no mesmo recinto, onde manteve relação sexual sem o seu consentimento.

Segundo familiares da vítima, momentos antes, o autor participou de uma confraternização na casa dos pais da menina. Ela chegou a ingerir bebida alcoólica escondida dos pais e quando sua mãe percebeu, a colocou de castigo. Mesmo assim, ela saiu para lanchar no estabelecimento onde aconteceu o crime.

Após tomar conhecimento do caso, a mãe da adolescente acionou a Polícia Militar que foi ao estabelecimento e obteve as imagens das câmeras de segurança que gravaram tudo que foi narrado pela vítima. O autor, suspeito de ter cometido o crime, utilizou de seu direito constitucional de permanecer em silêncio e nada disse aos policiais. Em seguida foi preso em flagrante e levado para fazer exames médicos e conduzido para a Delegacia Regional de Polícia Civil de Leopoldina onde foram tomadas as demais providências.

A vítima foi levada a Juiz de Fora onde passou por uma bateria de exames médicos, inclusive teste anti-HIV, entre outros, visando diagnosticar possíveis lesões.

Em nota emitida nas redes sociais, os outros sócios do estabelecimento informaram que não compactuam com nenhum tipo de violência.

Confira na íntegra a nota de esclarecimento

Mediante as acusações envolvendo o sócio do galpão Pub, viemos a publico esclarecer que os demais sócios administradores e 16 famílias que dependem da normalidade funcional do galpão, não compactuam com nenhum tipo de violência.

Por isso, o galpão continuará a exercer normalmente suas atividades.

Os advogados de defesa do acusado, Dr. Lucas Porcaro e Dr. Marcos Paladini também enviaram uma nota de esclarecimento ao departamento de jornalismo da Rádio Muriaé.

Confira a nota:

Nesse primeiro momento, a defesa somente esclarece que está buscando de forma incessante, que seja concedido o direito do acusado responder o processo em liberdade, por entender que no caso, não estão presentes os requisitos da prisão preventiva.

O momento ainda é de cautela, quanto ao mérito dos fatos. Uma vez que sequer o exame pericial fora realizado na vítima.

A defesa tem total interesse na juntada de todas as provas, isso inclui: imagens de câmeras, prova pericial, depoimentos de testemunhas. Para então assim, conseguir comprovar o pretendido.

É o que nos cumpre esclarecer, nesse momento.

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