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A Polícia Civil, através da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), concluiu as investigações que apuram as circunstâncias da morte de Fábio Júnior de Oliveira de 42 anos. (Clique aqui e relembre o caso).
De acordo com o Delegado de homicídios, Glaydson Souza, responsável pelas investigações, no dia 19 deste mês, data em que o corpo foi encontrado, os agentes iniciaram os trabalhos, ainda sobre as margens do Rio Muriaé, no bairro Patrimônio São José.
As informações apontam que um dia antes, após discutir com a mulher que ele morava, esta mulher começou a agredir com uma tala. Para fugir dela ele pulou no rio e acabou se afogando, sendo encontrado já sem vida no dia seguinte.
A mulher informou que constantemente sofria agressões da vítima e segundo ela, a agrediu apenas para se defender.
O delegado explicou também que a perícia necroscópica mostrou ausência de lesões externas do corpo de Fábio. Ainda segundo o Glaydson, durante o exame verificou-se que a vítima possuía escoriações na face, ombro e dorso, com resquícios de terra, típicas de lesões por arrasto, provavelmente devido o contato do corpo com o fundo do rio.
“A conclusão do laudo foi a de que a vítima faleceu por afogamento, e não há qualquer outro elemento que indique Homicídio, sendo importante destacar que testemunhas confirmaram as agressões, mas essas agressões não ocasionaram o resultado morte, e sim o fato da vítima ter pulado no rio e se afogado”, concluiu o delegado.