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Vereadores durante a votação de cassação - Fotos: Antônio Evaristo


 

O vereador afastado, Carlos Delfim (PDT) foi cassado na noite desta quarta-feira (17) durante a sessão extraordinária realizada na Câmara Municipal.

A votação foi unânime. Todos os 16 vereadores aptos a votar, optaram pelo afastamento definitivo do agora ex-parlamentar. Com isso, Delfim permanecerá inelegível pelos próximos oito anos.

A sessão começou com a leitura do processo, em que foi colocado os motivos da cassação. Em seguida, a assessoria jurídica da Câmara leu o parecer emitido pela defesa. Segundo os advogados que representam Delfim, eles criticaram a forma de como o processo foi conduzido e lembraram que segundo a Constituição Federal, a pessoa só é condenada quando o processo é transitado e julgado, o que, segundo eles, ainda não aconteceu.

Com a decisão, o vereador Reginaldo Roriz, suplente da cadeira do PDT, assume de forma definitiva o cargo até o final da gestão. Delfim que antes estava recebendo os salários, por decisão judicial, não mais receberá.

Para o presidente da Câmara, Gerson Varella, todo o tramite foi conduzido com a mais alta seriedade, sempre pautado conforme preconiza a lei.

Carlos Delfim é acusado de concussão e corrupção passiva devido a uma série de crimes financeiros praticados quando foi presidente da Câmara, dentre eles a prática de “rachadinha”. Segundo as investigações Delfim obrigou uma servidora da casa a repassar parte de seu salário a ele. Em seu depoimento a comissão processante, ele negou as acusações.

O ex-vereador segue preso em um presídio na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro de forma preventiva, ou seja, sem prazo para sair. As investigações são conduzidas pelo Ministério Público, através do Grupo de Apoio Especial em Combate ao Crime Organizado (GAECO).

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