O vereador afastado, Carlos Delfim (PDT) enviou um ofício à Câmara Municipal de Muriaé, através de seus advogados de defesa, e pediu renúncia de sua legislatura.

Com isso, haveria possibilidade de excluir o processo de votação de cassação que ocorrerá amanhã e Delfim poderia concorrer nas próximas eleições.

Entretanto, de acordo com o presidente da Casa, Gerson Varella (união), ele afirmou que a votação dos vereadores para a cassação ou não do vereador está mantida.

Para que Carlos Delfim seja cassado, é preciso que, no mínimo, 12 dos 16 vereadores votem a favor. Apenas o vereador Reginaldo Roriz que ocupa a vaga de Delfim, não poderá votar.

A votação será aberta. Cada vereador terá 15 minutos no máximo para justificar seu voto. A defesa também poderá se manifestar antes da votação. Eles terão até duas horas para apresentar seu parecer. Toda a votação será transmitida ao vivo pela Rádio Muriaé. A sessão está marcada para as 18h.

De acordo com a legislação, se Delfim for cassado, ele ficará oito anos inelegível e perderá todos os benefícios como vereador. Atualmente, por determinação judicial, mesmo afastado de suas atividades, ele segue recebendo seus honorários.

Carlos Delfim está preso de forma preventiva em Uberlândia, no triângulo mineiro. Ele é acusado de praticar uma série de crimes financeiros, a maioria deles, quando foi presidente da Câmara. As investigações são conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial em Combate ao Crime Organizado (Gaeco) através da operação Catarse.

Siga a Rádio Muriaé através de nossas redes sociais, clicando nos ícones abaixo: