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Fotos: Luiz Henrique Ferreira | Rádio Muriaé

Na manhã desta segunda-feira (17), esteve presente nos estúdios da Rádio Muriaé, o vice-governador de Minas Gerais, Professor Mateus, do Novo.

Durante o bate-papo, o vice destacou diversas ações do Governo Estadual na Zona da Mata e ainda esclareceu questões políticas e polêmicas sobre a gestão.

Um dos principais assuntos discutidos foi o projeto de concessão de rodovias. O governo estadual pretende leiloar mais de 3.200 quilômetros de estradas para a iniciativa privada. Segundo o professor, Minas Gerais possui 23 mil quilômetros de estradas estaduais, dos quais 10 mil estavam intransitáveis no início da atual gestão. Com os investimentos realizados até agora, esse número caiu para cerca de 3 mil quilômetros.

“Temos que fazer escolhas e priorizar as rodovias de grande fluxo. Com as concessões, conseguimos destinar mais recursos para melhorar as estradas que ligam pequenas cidades”, explicou o vice-governador. Um dos leilões previstos envolve 1.100 quilômetros na Zona da Mata, o que deve gerar investimentos de R$ 5 bilhões e criar aproximadamente 120 mil empregos.

Outro ponto destacado na entrevista foi o investimento na educação. O governo mineiro iniciou recentemente a distribuição de 350 mil kits escolares para alunos da rede estadual. O vice-governador destacou ainda a melhora nos índices educacionais do estado nos últimos anos e destacou iniciativas como o programa Trilhas de Futuro, que oferece formação técnica gratuita para alunos da rede estadual. “Estamos vendo resultados positivos, como a queda na evasão escolar e o aumento no desempenho dos estudantes em avaliações nacionais”, afirmou.

A discussão sobre o futuro da COPASA e CEMIG também esteve em pauta. Professor Mateus explicou que a adesão de Minas Gerais ao programa Propag, do governo federal, exige medidas como a federalização ou privatização de estatais. Segundo ele, a COPASA não será absorvida pela União e, por isso, deverá ser vendida para levantar recursos para o ajuste fiscal. No caso da Cemig, o governo pretende transformá-la em uma corporação antes de transferi-la para o controle federal.

Ao final da entrevista, o vice-governador Professor Mateus foi questionado sobre as eleições 2026 e confirmou que Zema deve renunciar ao cargo em março do ano que vem para focar em um projeto político nacional, mas destacou que ainda é cedo para definir candidaturas. “O importante é garantir a continuidade do trabalho que estamos fazendo em Minas Gerais”, concluiu.

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