Dra. Anelise Cocate esclarece os principais tipos de infarto, o aumento de casos em jovens e durante o inverno, ressaltando a importância da prevenção e de uma vida saudável
- RMTV
- | 25/07/2023
Em uma entrevista à Rádio Muriaé nesta terça-feira (25), a cardiologista Dra. Anelise Cocate trouxe importantes esclarecimentos sobre uma doença que afeta inúmeros brasileiros: o infarto. A médica discutiu os principais tipos de infarto, destacou a necessidade de prevenção e a crescente preocupação com o aumento de casos em jovens e durante o inverno.
Segundo a cardiologista, o infarto ocorre quando há a obstrução de uma artéria coronária, responsável por fornecer sangue rico em oxigênio ao músculo cardíaco. Essa interrupção do fluxo sanguíneo pode levar à morte de células cardíacas, causando danos permanentes ao coração. Ela explicou que existem diferentes tipos de infarto, sendo o mais comum o infarto agudo do miocárdio (IAM), que ocorre repentinamente e exige tratamento médico imediato.
Dra. Anelise ressaltou a importância da prevenção para reduzir os riscos de infarto, enfatizando a adoção de hábitos saudáveis, como uma dieta equilibrada, prática regular de exercícios físicos e abandono do tabagismo.
Um ponto de grande preocupação abordado por ela é o aumento de casos de infarto entre os jovens. Ela alertou que fatores como o sedentarismo, a alimentação inadequada e o estresse estão contribuindo para que a doença se manifeste cada vez mais cedo. Nesse sentido, a especialista enfatizou a necessidade de conscientização sobre a importância de um estilo de vida saudável desde a juventude.
Outra questão discutida foi o aumento de infartos durante o inverno. A Dra. Cocate explicou que as baixas temperaturas podem levar a uma constrição dos vasos sanguíneos e aumento da pressão arterial, fatores que aumentam o risco de eventos cardiovasculares. Ela enfatizou que pessoas com histórico de problemas cardíacos devem ter atenção redobrada durante essa estação e buscar orientação médica para cuidados adequados.
“Incentivar a prevenção e promover uma vida saudável são medidas cruciais para reduzir o impacto dessa doença”, disse a médica.