Diretores garantem NAC na disputa do Módulo II e detalham planejamento para a competição

O programa Esporte Total desta quinta-feira (27 de março) foi especial para falar exclusivamente do Nacional Atlético Clube. Os convidados do programa foram o presidente Cândido Monteiro de Castro, o diretor jurídico Cristiano Rodrigues e o membro do Conselho Deliberativo Adelmo Pinheiro.

Durante a entrevista, foi garantido que o NAC participará do Módulo II do Campeonato Mineiro, que tem início em 3 de maio. Foi confirmada também a data do começo da pré-temporada para o dia 4 de abril, sob o comando do treinador Bruno Barros.

Entre outros assuntos, ainda foi anunciada a primeira contratação: o goleiro Paulo Vitor, que é de Muriaé, e que vai para sua quarta passagem pelo NAC (jogou em 2016, 2017 e 2022).

Confira abaixo alguns dos principais trechos e confira no vídeo a entrevista na íntegra:

NACIONAL VAI DISPUTAR O MÓDULO II

Cândido: O Nacional vai participar. Houve uma certa demora em comunicar isso em razão de alguns problemas internos que nós tivemos. Mas o Nacional está preparado e está com seu grupo praticamente formado para iniciar já a preparação na semana que vem. O Nacional vai participar plenamente, vamos enfrentar as dificuldades normais de serem enfrentadas no campeonato, mas o grupo (gestor) está hoje bem unido, vestiu a camisa do NAC e esse é um ano que a gente vai contar muito com a ajuda dos torcedores e da população, a gente vai precisar desse apoio.

PARTICIPAÇÃO DA BASE

Cândido: Uma coisa que já vou adiantar é que teremos esse ano a participação de jogadores da base, que é uma cobrança que aconteceu nos anos anteriores. E este ano nós teremos jogadores que foram formados na base do Nacional, que extrapolaram a idade do Sub-20. São jogadores de boa qualidade e que irão compor o time para participar do Módulo II.

INÍCIO DA PRÉ-TEMPORADA

Cândido: No dia 4 de abril tem a apresentação e logo em seguida começa a pré-temporada. Acreditamos que vai ser de 10 a 12 jogadores que vão se apresentar (no dia 4), tem alguns jogadores que ainda estão jogando por outras equipes.

PARTICIPAÇÃO DO DIRETOR JOSÉ GERALDO PIMENTEL

Cândido: O José Geraldo realmente comunicou a todos na semana passada, inclusive à própria imprensa (sobre o seu afastamento de algumas funções). Ele continua no Nacional como diretor de patrimônio. Ele não está participando hoje do futebol, das contratações… e na parte administrativa ele também não está participando. O José Geraldo é um cara que ama o Nacional, mas partiu dele essa decisão de permanecer apenas na parte do patrimônio. A montagem do elenco hoje está ficando com o Adelmo, com o Paulo Demarque e com a comissão técnica.

MONTAGEM DO ELENCO

Adelmo: A gente está lutando muito, buscando jogadores em vários lugares. Tentando a melhor forma para que a gente consiga sair dessa competição com uma situação mais saudável do que sempre vem ocorrendo. Nós vamos dar um grande presente para a torcida: o Paulo Vitor será o goleiro do Nacional. É um jogador querido por todos os muriaenses e se propôs a vir ajudar. Esperamos que a gente vai conseguir trilhar um caminho que, às vezes, a gente menos espera, como foi em 2019.

FOLHA SALARIAL MAIS BAIXA

Adelmo: A gente está procurando reduzir a folha de pagamento (em comparação a outros anos), trazendo jogadores, às vezes, com ajuda de empresários ou com ajuda de clubes, por empréstimo. Futebol ficou muito caro, qualquer jogador hoje pega uma faixa salarial duas, três vezes maior que há uns oito anos. Não adianta fazer um time muito velho, gastar uma fortuna e não dar liga. É uma luta muito grande para fazer futebol hoje.

Cândido: Nós já estamos com alguns jogadores apalavrados, de times grandes, que estão vindo e os clubes vão arcar com 50% do salário. A gente está trazendo bons jogadores, a um custo menor para o Nacional. Esse ano nós ainda não temos a garantia de alguns patrocínios. Então a gente está trabalhando com um orçamento diferente dos anos anteriores. E nosso maior patrocinador, que sempre foi o município de Muriaé, ainda não se manifestou de uma forma precisa se vai conseguir patrocinar ou não. Então, a gente não pode ser irresponsável, nós precisamos tratar o Nacional como um patrimônio da cidade. A gente quer fazer uma gestão séria, transparente, para que não sejamos cobrados depois.