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O ex-presidente da Câmara Municipal de Muriaé, Carlos Delfim, foi denunciado, mais uma vez, pelo Ministério Público de Minas Gerais, por lavagem de dinheiro. Ele já havia sido condenado a mais de 15 anos de prisão em dois processos criminais e agora teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
A investigação faz parte da operação ‘Catarse’, conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) da Zona da Mata, que já está em sua sétima fase. O objetivo é apurar crimes cometidos pelo ex-político.
Mesmo em prisão domiciliar, Carlos Delfim teria continuado a praticar lavagem de dinheiro. Segundo o MPMG, ele tentou ocultar que era o verdadeiro dono de uma retroescavadeira da marca New Holland, modelo B110, que não havia sido bloqueada nas fases anteriores da operação.
No final do ano passado, o ex-vereador tentou se desfazer do maquinário, mas uma denúncia anônima alertou a Promotoria de Justiça em janeiro deste ano. Após investigação, a Justiça decidiu atender ao pedido do MPMG e bloqueou o bem.
A operação ‘Catarse’ segue investigando outros possíveis crimes relacionados ao ex-político.