Durante coletiva de imprensa, o MP afirmou que o vereador não foi encontrado em sua casa e já é considerado foragido da justiça
Promotores Ingrid Costa e Breno Coelho durante coletiva de imprensa no MP em Muriaé - Foto: Paulo Victor Costa


 

O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) cumpriu nesta terça-feira (18) em Muriaé, a 5ª Fase da operação Catarse. Foram cumpridos um mandado de prisão e dois mandados de busca e apreensão.

O mandado de prisão foi em desfavor do vereador afastado, Carlos Delfim (PDT) em sua residência no distrito de Bom Jesus da Cachoeira junto com um mandado de busca e apreensão. O vereador afastado não foi localizado no imóvel e já é considerado foragido da justiça.

O outro mandado de busca aconteceu nas dependências da Câmara Municipal, mais precisamente, segundo os promotores, na sala da diretoria. Ainda segundo o MP, não nenhum outro vereador investigado nesta fase.

Durante uma coletiva de imprensa, o promotor, Breno Coelho acompanhado da promotora, Ingrid Costa, detalhou o andamento da operação que contou com o apoio da Polícia Militar e Polícia Civil.

Segundo o Ministério Público, o objetivo foi o desmantelamento de uma associação criminosa comandada por Delfim, ligada a ocultação de patrimônio, empresas, gados, maquinários, vendas de leite e lavagem de capitais usados para lavar dinheiro.

Até o momento, desde o início da operação, em novembro de 2021, já foram cumpridos 59 mandados de busca e apreensão.

Ainda de acordo com a promotoria, não é descartado o envolvimento de outros agentes públicos no esquema criminoso. A previsão é que outras operações sejam deflagradas com os avanços das investigações.

O mandado de Carlos Delfim é para que ele cumpra prisão preventiva, ou seja, por quanto tempo a justiça entender que seja necessário.

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