Em Rosário da Limeira a diferença nas eleições foi de apenas um voto

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) apresentou denúncia contra dois prefeitos eleitos na região de Muriaé nas eleições de 2024, acusando-os de compra de votos. Os denunciados são Adaelson Magalhães (Republicanos), prefeito reeleito de Miraí, e sua vice, Dra. Márcia (PSDB); e Cristovam (PDT), prefeito eleito de Rosário da Limeira, juntamente com seu vice, Dalberto (PT).

De acordo com as investigações, em Miraí, os candidatos teriam oferecido materiais de construção a uma eleitora em troca dos votos dela e de seus familiares. Após colaborar com o Ministério Público, a eleitora teria sido alvo de ameaças, o que agravou a denúncia. Já em Rosário da Limeira, a acusação indica que o prefeito eleito e seu vice prometeram dinheiro a eleitores. Em um dos casos, um eleitor teria gravado o momento da votação com o celular e enviado o vídeo ao candidato como comprovação do voto.

A gravidade dos casos, segundo o Ministério Público, reside no impacto direto nos resultados das eleições em ambas as cidades. Em Miraí, a diferença entre o prefeito reeleito e o segundo colocado foi de apenas nove votos. Já em Rosário da Limeira, a margem foi ainda menor: apenas um voto.

Diante das evidências, o MP ajuizou uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE), pedindo a suspensão liminar da diplomação dos eleitos, marcada para esta quarta-feira (18), na Faminas às 19h. No mérito, o órgão solicita a cassação dos diplomas e dos mandatos, além da declaração de inelegibilidade dos envolvidos.

Até o fechamento desta matéria, os denunciados não haviam se manifestado sobre as acusações. Caso a Justiça acate o pedido do Ministério Público, Miraí e Rosário da Limeira poderão passar por novas eleições para definir seus próximos gestores municipais.

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