Nicolas é filho de Reinara e Ellom. Ele nasceu com 3.830kg, 50cm - Fotos: Ludmila Gusman

Profissionais do Hospital São Paulo, em Muriaé,  presenciaram um momento raro na sala de parto. O que era para ser uma cesariana comum, eis que nasce um bebê empelicado. Uma condição rara do nascimento em que o bebê nasce dentro da bolsa aminiótica. Estima-se que ocorre a cada 80 mil partos.

O momento foi registrado pela jornalista e fotógrafa, Ludmila Gusman. “Foi muito emocionante. É raridade na obstetrícia e eu tive a oportunidade de fotografar logo no início do ano. Dizem que o bebê que nasce empelicado tem muita sorte. Eu complemento dizendo que é sorte pra ele e pra mim também que já comecei o ano com imagens tão especiais, foi um momento único e de muita emoção pra mim”, ressalta.

O pequeno Nicolas é filho de Reinara e Ellom. Ele nasceu com 3.830kg, 50cm. O parto foi feito pelo ginecologista obstetra, Dr. Luiz Cláudio Lacerda. Ao retirar o bebê da barriga a bolsa estourou, mas ainda sim deu tempo dos primeiros registros. “Eu fiquei muito emocionada, sempre sonhei em fazer esse registro. Senti vontade de chorar”, completa Ludmila.

Embora os fatores que levem a esse tipo de parto ainda sejam desconhecidos, ele não oferece risco, nem para a mãe, nem para a criança. A bolsa, na realidade, protege o bebê.

Sobre o parto empelicado

O parto empelicado é o tipo de parto em que o bebê nasce ainda dentro do saco amniótico intacto, isto é, quando a bolsa não arrebenta e o bebê nasce dentro do saco com o líquido amniótico inteiro.

Embora seja muito raro, este tipo de parto é mais comum em cesáreas, mas também pode acontecer no parto normal quando o bebê é prematuro.

Embora raro, este tipo de parto não traz qualquer risco para o bebê ou para a mãe e, em muitos casos, pode até ajudar a proteger bebê de alguma infecção que a mãe possa passar.

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