Dezenas de Institutos Federais já estão em greve desde o início do mês. Em Muriaé a paralisação começa nesta segunda-feira
Foto: Arquivo Rádio Muriaé

Professores do Instituto Federal de Muriaé, após reunião realizada na noite desta terça-feira (23), por votação da maioria, aderiram pela paralisação por tempo indeterminado. A greve já se inicia a partir desta segunda-feira.

Eles pedem reajuste salarial de 7% ainda em 2024 e a mesma porcentagem para 2025 e 2026, reestruturação de carreira, recomposição orçamentária e revogação de normas aprovadas nos governos anteriores.

Os Institutos Federais de Barbacena, Manhuaçu, Rio Pomba e Santos Dumont técnicos administrativos e docentes aderiram a greve. Em Cataguases apenas os docentes entraram em paralisação.

Em São João Del Rei, técnicos administrativos aderiram a greve, já os docentes não aderiram. Já em Ubá, os técnicos administrativos e os docentes aderiram a greve.

No Brasil, 51 Universidades Federais já aderiram a paralisação reivindicando os mesmos direitos.

Em nota, o Ministério da Educação fez uma proposta de reajuste salarial em 9% em 2025 e 3,5% em 2026. O MEC também desenvolveu uma proposta para restruturação de carreira, mas até o momento as propostas não foram aceitas.

O IF de Muriaé ainda não se manifestou oficialmente sobre a greve. A informação é que hoje, às 15h, o Comando Local de Greve vai se reunir com a Direção-Geral do Campus para comunicar o resultado da assembleia de ontem. Segundo a assessoria de comunicação do Campus Muriaé, até o momento não há qualquer decisão do Conselho de Campus da unidade em relação à suspensão das aulas ou dos calendários acadêmicos.

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