Foto: MPMG

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) deflagrou na manhã desta quinta-feira (31), a terceira fase da operação Mecanismo, destinada a apurar a prática dos crimes de corrupção passiva e lavagem de capitais praticados por policiais penais, no âmbito do sistema prisional.

A operação desta quinta-feira teve como objetivo cumprir um mandado de busca e apreensão em Muriaé e um de afastamento do cargo público em Palma. No cumprimento dos mandados em Palma, durante as diligências, o policial penal alvo da operação, tirou a própria vida utilizando sua arma de fogo.

A operação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) – Regional da Zona da Mata, em conjunto com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e as Polícias Militar e Penal de Minas Gerais.

De acordo com o MP, está sendo investigada a existência de um complexo esquema criminoso formado por policiais penais (agentes penitenciários), agentes públicos, presos e pessoas ainda não totalmente identificadas, na facilitação de entradas de aparelhos celulares no interior de estabelecimentos prisionais localizados em várias cidades da Zona da Mata, mediante o pagamento de propina e favores indevidos.

Ainda segundo Gaeco, agentes públicos estariam sistematicamente cobrando propina para facilitar a transferência de presos e para fazer “vistas grossas” a entrada de celulares para dentro da carceragem da unidade prisional. Nesse contexto, buscando ocultar e dissimular a movimentação de valores oriundos do recebimento de propina, usavam contas bancárias cadastradas em nome de terceiros.

O MP informou que no curso do dia, novas informações serão divulgadas acerca da operação de hoje.

Fonte: MPMG

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