Carlos de Souza Pedrosa tinha 58 anos, nasceu em Pirapanema e estava desaparecido desde o dia 06 de agosto
Foto: cm7brasil

Um professor de 58 anos foi encontrado morto dentro de um freezer abandonado em uma área rural de Tangará da Serra, localizada a 242 km de Cuiabá-MT, esta semana, é natural de Muriaé. Ele nasceu no distrito de Pirapanema.

Formado em pedagogia em 1994, era conhecido como “Carlinhos”. Começou a trabalhar em um centro municipal de ensino fundamental e infantil de Tangará da Serra, em 1999, depois, passou por outras escolas da cidade. Carlos de Souza Pedrosa estava desaparecido desde o dia 6 de agosto deste ano. O pedagogo aposentado morava sozinho e fornecia abrigo temporário para  dois jovens, ambos de 19 anos, que são suspeitos do seu assassinato.

Um deles foi preso por homicídio e ocultação de cadáver, e o outro ainda é procurado pela polícia. A dupla que morava com Carlos era sustentado financeiramente por ele e também usava o local como ponto de uso de drogas, se aproveitando da renda da aposentadoria.

De acordo com a Polícia Civil, o professor compartilhou com os jovens o plano que tinha de vender tudo e se mudar da cidade, o que incomodou a dupla.  A polícia acredita que os jovens, motivados pelo medo de ficarem sem um lugar para ficar e também por alguns desentendimentos pelo uso excessivo de álcool e drogas, a suspeita é que os jovens o mataram com golpes de faca.

“No mesmo dia 5, saíram para a rua com cartões de crédito da vítima e foram presos”, explicou o delegado responsável pelo caso. Ainda no dia 5 deste mês, os jovens foram ouvidos na delegacia e autuados por furto de cartões. Em seguida, foram encaminhados à Justiça e soltos. Dois dias depois, foi registrado o boletim de ocorrência sobre o desaparecimento do professor.

A Polícia Civil também contou que, mesmo após a soltura da dupla, os agentes seguiram com as investigações para identificar quem era o dono dos cartões encontrados com os suspeitos. Durante as buscas, na casa de uma tia de um deles, foram encontrados alguns móveis pertencentes ao professor. O jovem foi localizado logo depois e confessou o crime aos policiais, indicando ainda a localização do corpo. O segundo suspeito também já foi identificado, mas segue foragido. A Perícia Técnica e o Instituto Médico Legal (IML) foram acionados e encaminharam o corpo para exames de necrópsia. Ainda não há informações se o corpo virá para Muriaé.

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