O julgamento acontecerá no dia 21 de fevereiro e a previsão é que se estenda nos próximos dias
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O Tribunal do Júri de Muriaé emitiu um ofício informando que o julgamento envolvendo o ex-policial militar, Ralf Maciel acontecerá no dia 21 de fevereiro. Ele é acusado de ter assassinado a tiros, a própria prima, no dia 02 de junho de 2021.
Para garantir a ordem no dia do julgamento, uma série de procedimentos foi determinada. A segurança ao redor do fórum será reforçada.
Em um ofício divulgado à imprensa, não será permitida a gravação de vídeos dentro do plenário.
Os parentes da vítima e do réu, devidamente indicados pela defesa e acusação, poderão acompanhar o julgamento desde que comprove o parentesco.
Serão reservados 15 lugares para estudantes de Direito, com a devida comprovação de matrícula. Advogados devidamente inscritos na OAB também terão direito a 15 lugares. 50 cadeiras serão reservadas para o público em geral. As inscrições poderão ser feitas a partir desta sexta-feira (09), 15 e 16 de fevereiro, nos horários de 15 às 17h e deverão ser realizadas pelos próprios interessados na Vara Criminal. Fotos só serão permitidas pela imprensa.
Os oradores de acusação e defesa poderão fazer imagens durante o julgamento sem que jurados e réu apareçam.
Já o público presente não será permitido nenhuma manifestação, seja aplausos ou vaias. Familiares tanto da vítima quanto do réu poderão usar camisas com fotos, porém, sem nenhuma mensagem escrita.
A previsão é que o julgamento se estenda por até três dias.
Relembre o caso:
Ralf Maciel é acusado de assassinar a própria prima, Nayara Andrade. Ela tinha 34 anos e era moradora da Barra. As investigações apontam que o motivo do homicídio foi devido ao pagamento de apólices de seguro.
A vítima foi baleada dentro de seu salão de Beleza. Segundo informações apuradas à época, o ex-sargento chegou encapuzado, pediu o celular, efetuou vários disparos e em seguida, fugiu em um carro sentido o bairro Dornelas.
Ela chegou a ser socorrida com vida e foi levada ao Hospital São Paulo, prestou depoimento à Polícia Civil, mas dias depois, não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Semanas depois, Ralf foi preso dentro de um estabelecimento comercial e foi levado para o 21º Batalhão da Polícia Militar de Ubá. Assim que foi exonerado da PM, ele foi transferido para um presídio em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde permanece detido.